Você certamente já ouviu falar em próteses. Próteses de joelho e quadril são as mais comuns
pois as essas articulações recebem muita descarga de peso favorecendo assim o desgaste. A
Prótese pode ter diversas indicações, desde desgaste a falhas congênitas ou traumas, o seu
ortopedista é a pessoa mais indicada para discutir sobre esta indicação.
O objetivo deste artigo é mostrar a você paciente como funciona a reabilitação deste tipo de
cirurgia.
Tudo começa com o tratamento conservador, pacientes que sofrem de artrose ou outras
doenças geralmente fazem uma tentativa conservadora, ou seja, Fisioterapia. Muitas vezes a
doença já se encontra em estágio mais avançado e os recursos fisioterapêuticos se tornam
apenas paliativos. Este então é o momento de discutir a viabilidade da cirurgia com seu
ortopedista.
Uma vez decido pela cirurgia inicia-se o pré-operatório; do ponto de vista clinico são
solicitados exames de rotina, raio x de tórax, eletrocardiograma e exames de sangue, estes
exames podem variar de acordo com o paciente. Do ponto de vista fisioterapêutico o pré-
operatório serve para instruir o paciente de como prosseguir no pós-operatório, uma vez que
o fisioterapeuta ensina e demonstra os exercícios e/ou manobras para o paciente, este já fica
mais familiarizado com a maneira de realiza-los no pós-operatório, diminuindo riscos de
complicações intra e extra hospitalares e diminuindo também a ansiedade.
Como a maior parte dos pacientes submetidos a este tipo de cirurgia são idosos, o tempo de
internamento pode variar de acordo com a condição clínica do paciente, mas no âmbito
hospitalar a equipe de fisioterapia tem como objetivo, manter toda a parte respiratória do
paciente da melhor forma possível com exercícios de expansão pulmonar e se necessário
manobras de higiene brônquica, além disso, a deambulação precoce deve ser incentivada com
andadores ou muletas e prevenção de trombose venosa profunda, cabe a avaliação da equipe
multidisciplinar.
Após este período de internamento breve o paciente é liberado para o tratamento
fisioterapêutico domiciliar ou ambulatorial, deve-se levar em consideração o fator locomoção.
O paciente tem como se deslocar até a clínica? Se sim este deve ser enfatizado pois a
quantidade de recursos para o tratamento é maior. Se não a equipe de fisioterapia se desloca
até o paciente, objetivando a diminuição do processo inflamatório e ganho de amplitude de
movimento além de restaurar a biomecânica articular e a força muscular.
Retirados os pontos da ferida cirúrgica o paciente pode e deve iniciar o tratamento em meio
fluido, a Fisioterapia Aquática. Submerso a descarga de peso se torna reduzida, a pressão
hidrostática diminui o edema residual melhorando o retorno venoso. Exercícios propostos
nesta fase visam melhora a força muscular e a amplitude de movimento.
Entrando na fase final da recuperação o paciente é incentivado a recuperar sua propriocepção,
sua percepção do corpo no espaço, promovendo assim ganho de equilíbrio estático e
dinâmico, retornando as suas atividades de vida diária.
Recebendo a alta: Após este período de recuperação o paciente repete alguns exames de
imagem e progride com a atividade física, uma vez que o a articulação não o impede mais de
realizar exercícios físicos o paciente é liberado sem restrições, apenas acompanhamento
semestral e após este período anual.
Na dúvida a equipe do IJO está pronta para atendê-lo!
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