Treinamento Funcional

TREINAMENTO FUNCIONAL

Esta proposta de Treinamento faz parte do Tratamento Fisioterapêutico Reabilitador  em Lesões e Pós Operatório, bem como de forma preventiva as recidivas. Tem como finalidade refinar a capacidade funcional do corpo humano, aperfeiçoando todas as aptidões do sistema musculoesquelético, refletindo assim nas atividades cotidianas ou em gestos esportivos específicos. Os movimentos são integrados, flexíveis, ilimitados, multiplanares e requerem aceleração, desaceleração e estabilização central dinâmica. São ações fundamentais que podem ser utilizadas no dia a dia, como: agachar, avançar, abaixar, saltar, puxar, empurrar, levantar e girar, influenciando positivamente na melhoria das aptidões físicas da pessoa. Aptidões Neuromuscular (Força, Flexibilidade, Resistência) e Aptidões Neuromotoras (Agilidade, Equilíbrio, Coordenação, Velocidade, Propriocepção e Tempo de Reação) são trabalhadas com Treinamento Funcional (Novaes J., Gil A.; 2014)

CONFIRA O VÍDEO:

https://youtu.be/oSyHZggIueI

Se você sofreu alguma lesão e quer retomar as atividades físicas?

Dr. Elio Stein Jr. traz para você informações e tira suas dúvidas sobre como retomar as atividades físicas de maneira segura e correta no tempo certo!

 – “Doutor quando volto a jogar?”
Esta é uma duvida que todos os atletas, sejam amadores ou profissionais, nos fazem.
Prognostico… como saber se o paciente está apto ou inapto a voltar às suas atividades esportivas?
Uma publicação no Brithish Jornal of Sports Medicine de agosto de 2016 que foi comentada pelos doutores Andre Pedrinelli e Adriano Almeida, no portal da SBOT (sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia) e da SBRATE, relatam que pacientes que não realizam testes funcionais para critério de alta tem probabilidade de recidiva de lesão 4 vezes maior que pacientes que não testados.

– “Eis uma dúvida, como testar?”
Hoje na literatura há diversos testes que focam nas grandezas neuromusculares e neuromotoras, duas grandes variáveis com suas derivantes. Para isso precisamos verificar como está a força do membro acometido em relação ao não lesado, formando um índice de discrepância já que não há media estatística na população mundial. O que fazemos é comparar um membro com o outro através de vários testes.

– “Mas que testes são esses???”
Há disponível a dinamometria isocinetica que mede a força do membro do paciente através de uma velocidade angular pre-definida, computando a força do músculo.
Outra sequência de testes são os HOP Tests ou testes de saltos, saltos com uma perna, com duas, aterrissagens com uma ou as duas pernas, saltos verticais e horizontais. Através destes testes podemos avaliar a percepção do corpo no espaço, bem como o comportamento do paciente perante o desafio de saltar com o membro lesado. Obviamente que há um período pré-definido na literatura para realização destes saltos, pois nas fases iniciais de uma reabilitação este tipo de atividade deve ser evitada. Os hop tests servem para verificarmos a habilidade neuromotora pois para se saltar é necessário controlar a força bem como a precisão do salto, criando assim um índice de comparação entre os membros.
Questionários são ferramentas que nos mostram a percepção do paciente perante algumas situações corriqueiras, como andar, agachar, subir escadas, atividades do dia-a-dia e também auxiliam para elucidar cada caso.
Munido destas informações conseguimos compor o prognóstico, ou seja, detalhar para o paciente se ele se encontra apto ou inapto ao retorno as atividades esportivas ou treinamentos com contato físico e imprevisível.
Devemos então testar para progredir, esta é a receita da recuperação, o critério tempo serve apenas para acompanhar cada caso, portanto esqueçam que para se recuperar um Ligamento cruzado anterior bastam 6 meses, e sim devemos testar a cada fase da recuperação para progredir.

 

Confira o vídeo:

https://www.facebook.com/dreliofisioterapia/videos/vb.691840117593358/1203438253100206/?type=2&theater