CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA DO JOANETE POR DR YUGO W SAKAMOTO

A cirurgia somente deverá ser indicada quando há sintomas e deve ser evitada quando os motivos são puramente estéticos!
O tratamento cirúrgico do joanete envolve decisões complexas que devem estar baseadas em vários fatores, incluindo a gravidade e a flexibilidade da deformidade, o equilíbrio e o estado articular, considerando todos os aspectos que contribuem para o seu surgimento.

O tratamento cirúrgico deve objetivar uma correção estável da deformidade, aliviar a dor e equilibrar o pé para evitar a progressão ou recorrência.

A cirurgia percutânea, também conhecida como cirurgia minimamente invasiva (MIS), vem sendo realizada no Brasil há mais de uma década e vem apresentando resultados muito animadores, com resultados satisfatórios acima dos 95%.

Nesta técnica, as correções são feitas através de portais, que são pequenas incisões menores que 1cm, através das quais são introduzidos instrumentos especiais capazes de corrigir as deformidades ósseas e de tecidos moles que contribuem para a deformidade.

Entre as vantagens desta técnica, podem ser destacadas a menor exposição e agressão dos tecidos envolvidos, menor incidência de infecção pós-operatória, a dor é menos intensa no período pós-operatório e o tempo de recuperação é mais rápido. Na maioria dos casos, os pacientes deambulam, ou pisam o pé operado, já a partir da data da operação.

Também podem ser corrigidas, pela mesma técnica, as deformidades associadas nos dedos e metatarsos, bem como em todo o pé.

É importante, antes de se decidir pela técnica, lembrar que assim como em qualquer outra modalidade, existem os riscos e complicações. Ressaltando que como em qualquer técnica, é importante que o cirurgião tenha experiência e um bom treinamento com ótima percepção da anatomia tridimensional do paciente.

Se você tem #joanete, procure a avaliação de um médico ortopedista e veja como resolver esse problema.

Dr. Yugo W. Sakamoto | CRM:10865 | RQE: 4011

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CIRURGIA MINIMAMENTE INVASINA JOANETE

O joanete é uma deformidade do pé em que o primeiro metatarso apresenta um desvio para dentro, de maneira que o hálux (dedão) desvia-se para fora, formando uma tumoração dolorosa nesta articulação, que é o joanete propriamente dito.

As primeiras técnicas cirúrgicas de correção de joanetes datam de 1836, e nestes quase duzentos anos, muita coisa mudou.

O joanete é um motivo comum de consulta ao ortopedista, afetando de 23 a 36% da população, e sua incidência aumenta com a idade.

A correção meramente cosmética não é indicada, mas orienta-se a cirurgia em caso de dores importantes e em casos de deformidades.

A técnica cirúrgica baseia-se em osteotomias. Isso significa que o osso é serrado – o joanete é ressecado e também se faz um corte no osso corrigindo sua posição, normalmente fixando-o na posição correta com um pequeno parafuso.

Desta maneira, o paciente precisa ter cuidados especiais no pós-operatório, até que o osso consolide (cole) na posição correta, devendo utilizar calçados ortopédicos, não realizar apoio total do pé ao chão e abster-se de atividades físicas e laborais por cerca de 6 semanas.

Atualmente, porém, dispomos da técnica percutânea de tratamento cirúrgico do hálux valgo, ou MIS (do inglês “minimally invasive surgery” – cirurgia minimamente invasiva). Com ela, ao invés do tradicional corte na pele de cerca 5 a 10 cm, são feitos pequenos orifícios de 1 cm, pelos quais são introduzidos os instrumentos necessários para realizar as osteotomias e fixá-las.

Sendo assim, o paciente beneficia-se de uma cirurgia mais rápida, com menor tempo de permanência hospitalar, mínima lesão de partes moles (músculos e ligamentos, nervos, vasos sanguíneos e tendões), cicatrização mais rápida e principalmente, possibilidade de apoio e deambulação já no primeiro dia após realizar a cirurgia, prevenindo inclusive complicações como trombose.

Se você tem dores relacionadas ao joanete, com certeza existe um tratamento para lhe ajudar.

Não deixe que a dor lhe impeça de ter mais qualidade de vida quando há uma solução, procure seu médico ortopedista e saiba mais sobre a correção da joanete!

Referências:

http://legacy.aofas.org/PRC/conditions/Pages/Conditions/Hallux-Valgus.aspxWritten – AOFAS (Rebecca Cerrato, MD and Nicholas Cheney, DO, Thomas Harris, MD).
Controversies and Trends in United Kingdom Bunion Surgery. Harrison WD, Walker CR. 2016, 207–217. http://dx.doi.org/10.1016/j.fcl.2016.01.001 foot.theclinics.com.

👩‍⚕️Por Dra Rosangela Alquieri Fedato Develis⁣ @rofedato
Ortopedista CRM: 27580/PR⁣
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Ortopedia e Traumatologia⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣