RBO – Artigo sobre Lesões dos Isquiotibiais por Dr. Lúcio Ernlund e Dr. Lucas Vieira

A edição atual da Revista Brasileira de Ortopedia (RBO) traz um artigo de atualização sobre a lesão muscular mais comum no esporte, escrito pelos médicos do IJO – Dr.Lúcio Ernlund e Dr.Lucas Vieira.

O artigo Lesões dos Isquiotibiais traz assuntos de atualização sobre o diagnóstico, tratamento, reabilitação e prevenção desta patologia.

Confira o material completo:

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0102361617301832

Se você sofreu alguma lesão e quer retomar as atividades físicas?

Dr. Elio Stein Jr. traz para você informações e tira suas dúvidas sobre como retomar as atividades físicas de maneira segura e correta no tempo certo!

 – “Doutor quando volto a jogar?”
Esta é uma duvida que todos os atletas, sejam amadores ou profissionais, nos fazem.
Prognostico… como saber se o paciente está apto ou inapto a voltar às suas atividades esportivas?
Uma publicação no Brithish Jornal of Sports Medicine de agosto de 2016 que foi comentada pelos doutores Andre Pedrinelli e Adriano Almeida, no portal da SBOT (sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia) e da SBRATE, relatam que pacientes que não realizam testes funcionais para critério de alta tem probabilidade de recidiva de lesão 4 vezes maior que pacientes que não testados.

– “Eis uma dúvida, como testar?”
Hoje na literatura há diversos testes que focam nas grandezas neuromusculares e neuromotoras, duas grandes variáveis com suas derivantes. Para isso precisamos verificar como está a força do membro acometido em relação ao não lesado, formando um índice de discrepância já que não há media estatística na população mundial. O que fazemos é comparar um membro com o outro através de vários testes.

– “Mas que testes são esses???”
Há disponível a dinamometria isocinetica que mede a força do membro do paciente através de uma velocidade angular pre-definida, computando a força do músculo.
Outra sequência de testes são os HOP Tests ou testes de saltos, saltos com uma perna, com duas, aterrissagens com uma ou as duas pernas, saltos verticais e horizontais. Através destes testes podemos avaliar a percepção do corpo no espaço, bem como o comportamento do paciente perante o desafio de saltar com o membro lesado. Obviamente que há um período pré-definido na literatura para realização destes saltos, pois nas fases iniciais de uma reabilitação este tipo de atividade deve ser evitada. Os hop tests servem para verificarmos a habilidade neuromotora pois para se saltar é necessário controlar a força bem como a precisão do salto, criando assim um índice de comparação entre os membros.
Questionários são ferramentas que nos mostram a percepção do paciente perante algumas situações corriqueiras, como andar, agachar, subir escadas, atividades do dia-a-dia e também auxiliam para elucidar cada caso.
Munido destas informações conseguimos compor o prognóstico, ou seja, detalhar para o paciente se ele se encontra apto ou inapto ao retorno as atividades esportivas ou treinamentos com contato físico e imprevisível.
Devemos então testar para progredir, esta é a receita da recuperação, o critério tempo serve apenas para acompanhar cada caso, portanto esqueçam que para se recuperar um Ligamento cruzado anterior bastam 6 meses, e sim devemos testar a cada fase da recuperação para progredir.

 

Confira o vídeo:

https://www.facebook.com/dreliofisioterapia/videos/vb.691840117593358/1203438253100206/?type=2&theater