A instabilidade da patela com deslocamentos constantes é bastante comum em crianças e adolescentes, principalmente em meninas (por causa das diferenças na estrutura óssea), entre 10 e 17 anos.
O que você precisa saber sobre o assunto:
🔹 A taxa de reluxação chega a até 50% depois do primeiro episódio e os fatores de risco mais importantes são a idade (mais jovem, mais risco), alterações ósseas (mal alinhamento da patela ou articulação mais rasa, por exemplo) e história familiar.
🔹 A avaliação inclui história de outras articulações frouxas, história familiar, número de luxações, grau de atividade física e da diminuição da qualidade de vida. O exame físico completo, dos quadris aos pés, já aponta as alterações do esqueleto e a hipermobilidade da patela.
🔹 O tratamento do primeiro episódio pode ser conservador com exercícios orientados, medicação para dor e gelo. Para os episódios recorrentes é necessária a avaliação detalhada e, às vezes, cirurgia.
Se você percebe que seu filho(a) está se queixando de dor no joelho, procure um médico especialista para fazer uma avaliação ortopédica especializada, conversar mais detalhadamente sobre a lesão e evolução!
Dra Anna Carolina Pavelec Costa @carolpavelec
Ortopedia e Traumatologia & Ortopedia Pediátrica
CRM: 19968
📸 Na imagem: pós-operatório de reconstrução do ligamento patelofemoral medial no joelho ainda em crescimento. O ligamento funciona mantendo a patela no lugar no começo da flexão do joelho.
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Diretor Técnico Médico
DR LUCIO S R ERNLUND CRM 13519
Ortopedia e Traumatologia
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